A Indomada
A jovem Helena retornou à pequena cidade de Greenville, de onde saiu para estudar na Europa, para tomar posse da fortuna da família Mendonça e Albuquerque, que o seu tio Pedro Afonso perdeu numa mesa de jogo para o forasteiro Teobaldo Faruk. Este fora apaixonado por sua mãe, Eulália, uma mulher que havia tido um romance proibido pela família com o humilde Zé Leandro. Desse amor nasceu Helena. Mas Eulália e Zé Leandro morreram e Teobaldo prometeu a fortuna dos Mendonça e Albuquerque a Helena quando ela atingisse a maioridade e retornasse ao Brasil. De volta a Greenville, Helena terá que enfrentar as armações de sua tia, a ambiciosa Maria Altiva, mulher de Pedro Afonso, que nunca perdoou Teobaldo por ter se apossado dos bens da família e tê-los passado à sobrinha. E Altiva encontra no deputado Pitágoras, um político corrupto, o parceiro ideal para seus golpes. Em nome da moral e bons costumes, ela implica ainda com a alegre Zenilda e suas meninas, mas nem desconfia que Pedro Afonso é frequentador assíduo da Casa de Campo, de bordel de Zenilda. Localizada no Nordeste, Greenville foi colonizada por ingleses e mantém as tradições e costumes desse povo. O prefeito Ipiranga Pitiguarí é louco por obras e sofre nas mãos da mulher Scarlet, sempre muito fogosa, e da juíza Mirandinha, sua maior inimiga. Por isso ele não quer nem saber do romance entre sua filha Carolaine e Filipe, filho da juíza. Mirandinha é uma viúva de pulso forte que acaba se rendendo ao amor de seu secretário Egídio, bem mais novo que ela. Porém, a atenção maior dos moradores de Greenville se volta para a guerra declarada entre Altiva e Helena, ainda mais acirrada quando Teobaldo Faruk se apaixona pela moça, incrivelmente parecida com sua falecida mãe.